sexta-feira, 31 de julho de 2015

O de repente que subitamente chegou ...



Alguns fragmentos de conversas.
Uns olhares, alguns alcançados e
Imaginara que outros tapados pelo bastião de transeuntes que havia ali.

Não sei se o seu olhar me procurara,
Mas o meu não te encontrara tão cedo,
Fora somente uma vez antes de ficar em evidência,
Onde só não te enxergara os com dificuldades na íris.

Os abraços?
Foram três!

Um mais raro que o outro.
Fora como um dia
Com sua manhã, tarde e noite
Em que cada um escolhe dele a melhor parte.

Dos abraços escolhi o mais demorado, apertado
Sinceramente e
Honestamente
Não sei quem dos dois foi mais fiel
Ao ser envolvido por sua pureza e simplicidade,
Mas veio de quem espero e espera de mim verdade.
Reciprocidade
Seria a palavra.

E fora meio inesperado,
Fora preciso aguardar o de repente que subitamente chegou
Com um suspiro de alívio,
Como algo que estivera marcado para acontecer, porém sem ninguém saber,
Ninguém,
Nem os vocábulos,
Nem os substantivos,
Apenas o verbo.
Sem nenhum inventário Ele sabe tudo
E vem com uma nova a cada pouco no meio do todo.

Sabe, parece que existira mutuamente, gratidão ali
E o coração pulsante dizia clara e constantemente,
Obrigado!
Ao inicio, meio e fim do dia e seus momentos,
Aos abraços raros e dentre eles o mais raro,
Onde um levara ao outro que levara ao outro e
Assim por diante.

E com a mala nas mãos,
A saudade no peito e um belo sorriso no rosto
Partiram cada um pro seu itinerário,
Onde pedindo nós ou não o dia vem mais uma vez,

Escolhamos dele a melhor parte e
Esperemos pelo de repente
Do novo abraço que em breve chegará.


(Verbo = A segunda pessoa da Santíssima Trindade)

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