segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Sem obrigação, partiu tudo do coração ...

Dizia-me a voz do bom senso.
Se deitasse conseguiria dormir?
Sabia que não!
Além de não ter sono, havia ficado impressionado com o que acabara de acontecer, falamos com Deus de uma forma tão espontânea, simples como, me indique uma passagem bíblica antes de dormir.
Disse-me tá né, que estranho isso!
Repliquei, sem estranheza e nem hesitação! Deus usa de muitos meios, inclusive mensagens de texto (risos), para que haja belos fins. Ele conhece até o fundo de nossa alma.
Que bonito isso! Move nosso ser ao falar. É como tomar uma aspirina e ao perceber passou a dor de cabeça.
Com o silêncio trazido pelo sol já abaixo do horizonte, de alguma forma o curto momento fez-me parar exteriormente e mexer-me internamente, intensificando o pedido com certa reciprocidade gratuita, um tanto de cuidado derivando querer bem e mais um tanto de atenção afixando seus derivados, a quem a missiva era destinada.
Em todos os detalhes das intenções verdadeiras, Ele se faz presente, que muitas vezes serve de referência ao desorientado e alimenta o orientado, chega a passar um filme imaginando sua chegada na outra extremidade e quanto à resposta que não se faz demorar, arquiteto na mente a dedicação nascida ali, e o tempo dedicado disse, obrigado! mutuamente.
Vejo até suas sardas participando da conversa e as lágrimas que não procura esconder quando se aglomeram aos seus olhos, aliás, elas são uma bela linguagem quando não se tem muito a dizer de outro modo.
Comecei a relatar num gráfico imaginário as fazes imersa nessa experiência, tão curta mais tão intensa, cheio de rabiscos e pontos culminantes de alegria.
O titulo seria: “Surpreendendo-nos e mudando-nos de rota”
Sem obrigação, partiu tudo do coração e como se cantássemos uma canção de amor e gratidão sem fim, despedimo-nos.
E de todo esse intangível ficou o rastro de um perfume de fragrância eterna.


“Ele conhece até o fundo de nossa alma” (tirado de Salmo 138,14)

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