quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A fotógrafa marrenta e o cronista cabeludo ...

Era uma vez uma fotógrafa marrenta que morara no alto do morro, comia, comia e após a comilança lavara toda a louça sem pedir socorro. A fotogenia pairara em seu itinerário, era do tipo que não corria o risco de esperar para uma nova chegar.
Lá em baixo habitara um cronista cabeludo, cantar, compor, olhar, sorrir sem escudo, tirara ele um escrito de tudo. Daqueles diálogos de alguns minutos inteiros a inspiração sempre o sequestrara a representar por meio de letras uma ou outra fala fluida inesperadamente.
E mirando de lá nascera uma foto estremecida de dor por distante estar, e uma focalizada de entusiasmo pela eminência de se encontrar.
E observando de cá rebentam palavras incomuns derivadas de lá. Redijo-as um tanto além do papel.
E foi assim que eles três pontinhos, ou melhor, ...

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