terça-feira, 26 de março de 2013

Um fio de som, finíssimo ...

Dos visos, em detalhe, de todos os formosos/harmoniosos, mora inteiro no meio dos mais caros. De sua parecença pode-se imaginar parte extraída da anileira, sim, trás consigo um traço anil, como o manto da Mãe Daquele que arquitetou o firmamento. Ah!... o firmamento, este também lhe concedera parte do seu todo, por conseguinte, não há berro de surpresas quando se entreolham, é como se, emoldurassem as feições e se fundissem com excelência, imagino acontecer ali tantas conversações sem que nenhuma palavra reclame ser concebida, ninguém lá esteve, além do olhar recíproco do alto, ninguém assistiu, além das entranhas afloradas da terra, bem se sabe que esses momentos são como um lustral para a vida, simultaneamente, com a companhia bem perto e bem longe profundamente, embora uns não entendam a lonjura e a eminência intensa e bela que decorre. Um olhar assim tanto verdadeiro, de tão perto olhou, e com um riso mútuo voltou de um átrio intimo do coração. Azul! Se o azul do céu tivesse um som. Luz! Se a luz do céu tivesse um som. Esse seria o seu som! Um fio de som, finíssimo, o som do que não tem som, ah... é um avivamento e um amparo ao corpo, um descanso que contribui para a harmonia da Alma, a quem dela tão precisando está!

Nenhum comentário:

Postar um comentário