segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Na proporção das ...

Ah... ela é bonita, é admirável, é singela, é simples. Ela não é a maior, mas deriva das maiores. Suas proporções variam, e podemos ser uma, duas, três, quatro vezes Ela, ou inumeravelmente. Os que não a tem correm o risco de se tornar vitima da própria criatura, pois, ninguém pode tê-la por nós, é uma minuciosa particularidade da personalidade crescida\criada dia-a-dia. Num tempo em que a onda é ostentar, ela nada na contra mão. Eu a chamaria de: “gratuidade da graça”, e um tanto que admiro nela é sua naturalidade, informalidade e humildade despretensiosa. Ela está ali lado a lado aos nossos lapsos, nem por isso perde sua pureza. Sutilmente faz com que congraçamentos inesperados aconteçam em meio à escória ou a “realeza” social. Penso... sua vontade mais profunda seria aquinhoar cada um com um pedacinho do seu ser. Acredite! tê-la consigo não é sinônimo de fragilidade, mas de força. Nem é estupidez, mas é lucidez. É dar de graça o que não se vende e receber da graça o que não se compra. Ela é um presente para a vida ou a vida é um presente para ela? Mutuamente! Na mesma proporção as duas generosidades.

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