segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Na proporção das ...

Ah... ela é bonita, é admirável, é singela, é simples. Ela não é a maior, mas deriva das maiores. Suas proporções variam, e podemos ser uma, duas, três, quatro vezes Ela, ou inumeravelmente. Os que não a tem correm o risco de se tornar vitima da própria criatura, pois, ninguém pode tê-la por nós, é uma minuciosa particularidade da personalidade crescida\criada dia-a-dia. Num tempo em que a onda é ostentar, ela nada na contra mão. Eu a chamaria de: “gratuidade da graça”, e um tanto que admiro nela é sua naturalidade, informalidade e humildade despretensiosa. Ela está ali lado a lado aos nossos lapsos, nem por isso perde sua pureza. Sutilmente faz com que congraçamentos inesperados aconteçam em meio à escória ou a “realeza” social. Penso... sua vontade mais profunda seria aquinhoar cada um com um pedacinho do seu ser. Acredite! tê-la consigo não é sinônimo de fragilidade, mas de força. Nem é estupidez, mas é lucidez. É dar de graça o que não se vende e receber da graça o que não se compra. Ela é um presente para a vida ou a vida é um presente para ela? Mutuamente! Na mesma proporção as duas generosidades.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Traços

Imaginemos os novos traços. Um pouco além os rascunhos dos traços, desinteiros, todos pela metade, ainda inacabados. Precisamente provados e analisados pela Dona coerência, e ajeitados aos cuidados da Sr.ª coesão, vestígios de beleza enrustida, até então “suja”, principiam romper uma barreira. Escrita, descrita, desescrita e escrita... o ciclo parece não ter fim na vasta autópsia de seus superiores. E assim como se a mais normal\ingênua conclusão e bem como se tão simples ao olhar, as coisas começam a se completar. Complementam-se aos poucos, os poucos se somam. O rústico vai tornando-se suave, com notas peculiares. E os traços próprios, seus, fazem escrever uma história. Traços particulares fazem-me ver em trechos da história. De simples encontrar. De se deixar levar... De se deixar levar ao Criador das histórias.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Exalemos

Hoje eu vi um idoso sorridente, poucos cabelos, a maioria brancos, já não mais revoavam com o vento. Aparentara estar com a saúde em dia, pois, pedalava sem parar. Passara na avenida próxima ao mercado central, me fez recordar minha infância e pré-adolescência. Fora inspetor de alunos no colégio onde estudei da primeira a quinta serie. Esperara no carro, meu pai que havia ido à loja agropecuária ali ao lado, quando Seu Pedro passara. Nunca o conheci verdadeiramente, sendo ali a primeira vez que o vira após um saudoso tempo. Aqueles segundos em que suavemente esmerará seu trajeto, me emocionaram intensamente, corri parágrafos pensando: ... “indistintamente tratava todos com educação e respeito admirável”, “honesto e amoroso a todos que o circundavam”, não recordo das conversas, mas da atenção que se desdobrava entre um assunto e outro. Seu Pedro só trouxe boas lembranças, é o tipo de pessoas que faz com que exalemos nossa humanidade, que nuns é tão visível e noutros nota-se tão submersa, enxerga-se na face e no sorriso tudo o que não é verbalizado, de outro modo, é exalado limpidamente!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Lento passo

Em breve ou não... Tenho onde me reencontrar se carecer, nos lugares onde passei e pedaços de mim ficaram. Em alguns dos passos, talvez, nem ficaram bons fragmentos, mas não é essa a intenção que parte do intimo quando se objetiva honestamente caminhar. Em pessoas, lugares, situações. Que Influenciam, instigam. Mostram, remetem, interiorizam, contemplam. Expressam, ensinam, ensinam, ensinam... Fazem-nos lembrar, relembrar, ah e como é bom simplicidade virar nostalgia. Rememorar a chuva fresca na calçada da casa do amigo lá da cidade vizinha. Cismo que parte daquele lugar, aquele momento, aquela situação ficou em mim e não saiu. Eu quis dizer, aquele todo me viveu e foi recíproco. Foi tão breve, mas tão intenso e tão eterno. Foi recíproco!