sexta-feira, 12 de julho de 2013
Sinta-se visto disse-me ...
Depreendamos um
Dos cinco
Sentidos que fazem nascer tantas coisas,
Inclusive esse texto, o contexto, o todo e
Nesta hora
Ainda que olhe sempre em sua janela
Não estivera
Quando de vagar passara eu.
Nunca fora aquele destino uma obrigação,
Existira outras escolhas e elas sem escolhos
Que carecesse dizer,
Devo ir além de cá ou devo ir além de lá.
Mas sempre que vou
De prontidão já sei bem a direção,
Embora nada marcado
Por vezes nos encontramos,
E os olhares próximos conversam mutuamente,
Exalam a necessidade humana de falar e ser ouvido.
E quando o emissor sabe receber e
Receptor consegue emitir,
Ah!
Essa reciprocidade transborda o que era pra ser preenchido,
Mesmo que nada seja dialogado e
Somente as íris observantes narrem
O inesperado de fato e o esperado de sempre,
Que antes tentara por perceber,
Mas agora sente a reação da ação.
Daqui enxergo
E a única diferença que os separa é a do olhar
Que sempre parte de algum lugar,
Quando não da sua janela
Que se tornou seu querido posto, sua espera.
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