sexta-feira, 7 de março de 2014

Um sorriso fortuito e espontâneo ...


Ontem, à noite sem demora havia chegado e eu estava escrevendo uma crônica para ti, cochilei e quando percebera a cabeça já se declinava sobre os antebraços cruzados, o movimento artesanal da mão sobre a caneta e da mesma se misturando ao papel então havia se calado, um fino silencio tomara conta da cena.
O frio batia à porta, queria entrar, sua insistência em querer juntar-se rendera-lhe uma parte nesta circunlocução, mas tal inspiração não me fizera arrefecer, garbodinei-me bem para então recomeçar, escusei o cobertor para não estorvar.
Celebremente narrei para mim mesmo: ah! Se não fosses tu, com quem estaria eu proseando nos meus pensamentos. Tu és Tu, os fatos te moldaram assim e outra pessoa recusaria para não deixar dela meus imaginários.
Aproveitando a deixa do passadio imaginário, lembrei-me agora durante a prosa, que antes de entrar olhei para o céu, encontrara-se lindo, ainda mais gracioso dentre os outros que já se mostraram. As estrelas sorriram, sim! Elas sorriram tão fortuitas e espontaneamente que não sei dizer se foi eu que as olhei ou elas quem me fitaram.
Mas o que faz uma pessoa cismar, considerar ou “piegalizar”, (acabei de inventar essa palavra), que foi assim? Não sei, sei que elas estavam felizes e pela experiência do momento era uma felicidade extremante contagiante.
E se depois de algumas linhas escritas sem diretamente muitos dizeres um sorriso sincero de bondade e admiração nasceres...
Posso parar por aqui, cumpri o que pretendi.
Difícil é apurar em dinheiro tamanha simpatia que transcendeu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário