segunda-feira, 10 de março de 2014

Viera soprar lagrimas e anestesiar dores ...


Gostáramos de coisas idílicas, o lugar e a forma como nos conhecêramos o diz, uma chácara cheia de verde, lagos, rios, pássaros, searas e ciprestes a se entrelaçar, fazendo a mesma melodia sem desafinar.
Um lugar tranquilo e pitoresco acolhendo pessoas que chegavam para passar o fim de semana, dentre elas uma me conquistara servindo-me uma xícara de café com leite, (esse é realmente um dos meus pontos fracos, café), risos.
Dada à forma como me serviu e como agiu, assim notei como se dissesse por dentro: “quão claro azulado é seu olhar e quão belo este sorriso fica nesta face”. Aquele breve instante pareceu durar para sempre naquele pulsante coração.
Fora final do verão, mas soprara um ventinho que parecia de primavera, viera soprar tantas lagrimas derramada e anestesiar as dores expostas daqueles que escolheram estar naquele lugar cheio de Divindade, onde a Divindade os escolheu primeiro, só carecia do sim que já se havia dado.
Ah! Nossa escolha, decisões. Está ai uma coisa que ninguém mexe e ninguém pode fazê-las por nós, o processo se chama livre-arbítrio.
Todas, todas elas terão uma reação, uma consequência.
E com o auxilio do sopro e a certeza da esperança alicerçada na fé, esperamos fazer as melhores.

Neste momento o sol já esta se escondendo e cai uma fina garoa. O que Faze a seguir?
Vamos rezar e esquecer a espera!



*Sopro: Espirito Santo
*Fé: Hebreus 11,1
* Vamos rezar e esquecer a espera: Madre Tereza de Calcutá.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Um sorriso fortuito e espontâneo ...


Ontem, à noite sem demora havia chegado e eu estava escrevendo uma crônica para ti, cochilei e quando percebera a cabeça já se declinava sobre os antebraços cruzados, o movimento artesanal da mão sobre a caneta e da mesma se misturando ao papel então havia se calado, um fino silencio tomara conta da cena.
O frio batia à porta, queria entrar, sua insistência em querer juntar-se rendera-lhe uma parte nesta circunlocução, mas tal inspiração não me fizera arrefecer, garbodinei-me bem para então recomeçar, escusei o cobertor para não estorvar.
Celebremente narrei para mim mesmo: ah! Se não fosses tu, com quem estaria eu proseando nos meus pensamentos. Tu és Tu, os fatos te moldaram assim e outra pessoa recusaria para não deixar dela meus imaginários.
Aproveitando a deixa do passadio imaginário, lembrei-me agora durante a prosa, que antes de entrar olhei para o céu, encontrara-se lindo, ainda mais gracioso dentre os outros que já se mostraram. As estrelas sorriram, sim! Elas sorriram tão fortuitas e espontaneamente que não sei dizer se foi eu que as olhei ou elas quem me fitaram.
Mas o que faz uma pessoa cismar, considerar ou “piegalizar”, (acabei de inventar essa palavra), que foi assim? Não sei, sei que elas estavam felizes e pela experiência do momento era uma felicidade extremante contagiante.
E se depois de algumas linhas escritas sem diretamente muitos dizeres um sorriso sincero de bondade e admiração nasceres...
Posso parar por aqui, cumpri o que pretendi.
Difícil é apurar em dinheiro tamanha simpatia que transcendeu.