quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Desconfundir ...



Alguns dias de convívio com uns fragmentos de conversas.
Presumi que quando fala exala em voz doce educadamente e quando silencia absorve tudo inteligentemente. Saltam dos seus olhos contemplação e atenção.
Tem um choro transformador, ele mesmo se revela sem carecer muitos adicionais. Desconfundi, oposto do que diz sua autopercepção.
Quando declara que enxergou beleza na ação ou efeito, concreto ou intangível, consegue convencer.
E o mais belo, além de todo o óbvio, o seu sorriso é! Nele inexistem ambiguidades, vou escrever pouco sobre, ele diz por si só.
De fato alguns sinais são uma parada resolver, obscurece o raciocínio, mas logo se enche de luz, ela sempre tem mais força.
E forte é a sua rotina que não tem rotina, é um paradoxo, se recusa a deslindar sua vida vivida assim. Diz ela, querem vestir-me um rótulo que não me serve, deixe-me não ser monotonia.
Por essas e várias exasperada não te imagino.
Estou aqui conicando mais uma vez e antes que venha com sua leve entonação interrogativa: “sobre o que está conicando hoje?”.
Desconfundir!

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